29 de julho de 2011

Hoje rumo ao Sul

Eu e duas grandes amigas que comigo partilham, além de tantas outras coisas, o nome. Vai ser um fim-de-semana só de miúdas a recordar os bons velhos tempos da faculdade.

Estou em pulgas. Sinto-me uma teenager, como há muito não me sentia. A mala está pronta e nós estamos em modo... histéricas. Vai ser bonito, vai.  

20 de julho de 2011

And in the end the love you take is equal to the love you make

It's so fucking true.

[este excerto de uma música dos Beatles encontra-se escarrapachado na entrada do Hard Rock Café em Kuta, Bali. Nunca mais me saiu da cabeça. Lembro-me tantas vezes desta frase. Por vários motivos mas, principalmente, pela verdade que nela impera.]


Foto de Miss Strawberry.

19 de julho de 2011

Weddings' report #3


Hoje foi dia de ir tirar medidas para o vestido de Bali. Ao contrário do que esperava, pediram-me que o voltasse a vestir. E eu senti-me uma princesinha. É que o vestido é mesmo lindo, caramba! Assenta que nem uma luva e faz-me uma cinturinha tão perfeita. Devia ser permitido andar de vestido de noiva todos os dias. Ah! e a Joana Montez é uma querida. Mesmo. Deixa qualquer noiva feliz.

[depois do grande dia, coloco aqui a foto só para verem como o vestido é mesmo lindo.] 

Foto daqui.

18 de julho de 2011

É muito triste quando nos morre alguém

É nessas alturas que a vida se encarrega de nos mostrar quão frágeis somos. Que um dia tudo perece e que não podemos dar nada por garantido. Ficam-nos as memórias, os momentos bem passados, os sorrisos e as estórias mas, infelizmente, não podemos andar de mão dada com uma recordação nem tão pouco abraçar-nos às memórias, não é? Escorregam-nos por entre os dedos, as malandras.

Morre-nos um pedaço e ficamos com a alma amachucada, um pedaço de papel velho e seco onde não queremos voltar a escrever. Alguém nos deu um murro no estômago e nem sequer conseguimos ver quem foi. Não há como o denunciar, tal foi a velocidade do golpe... Eu sei que não estavas à espera. Ninguém o esperava, sabes?

Murmuraste-me ao ouvido quando te abracei "parece que estou a sonhar". Eu acredito que permaneças nesse estado por mais uns dias. E vai doer, acredita. Vai doer muito. Tenho um conselho para ti: chora, se tiveres necessidade. Chora tudo o que tiveres a chorar.

Dizem que o tempo tudo cura. Eu acho que apenas amaina. Amaina a dor forte que agora sentes no peito mas não a cura. Não totalmente. Não de uma vez só. Há uma mágoa que fica para sempre. Um desconforto que vai teimar em não ir embora. Há um beijo na testa que nunca mais vai ser dado, um amo-te que não volta a ser repetido. Mas tu és forte. Eu sei que és. E é por isso que apenas te peço: apoia-te em todas as coisas boas, faz delas o teu porto de abrigo, o teu porto seguro. Arranja um lugar no teu coração onde consigas ir buscar todo o conforto de que necessitas. Para que acalmes a dor. Para que o desespero não te tome de assalto. Para que, pelo menos, voltes a sorrir. E eu cá estarei para te ver sorrir...  e limpar as lágrimas, se for caso disso.

[Para a R.]

15 de julho de 2011

A vida é agora

Não ontem.

Não amanhã.

Nem sequer depois e

 Muito menos para sempre.




 É hoje.

14 de julho de 2011

As 30 coisas que eu quero fazer aos trinta

1. Acordar cedo, sempre. Aproveitar ao máximo cada dia. 8 horas a dormir, 8 a trabalhar, 8 de lazer. Uma vez por outra, ver o nascer do sol.
2. Fazer exercício diariamente, nem que seja uma caminhada de meia-hora.
3. Perder os 11 a 15 kg que tenho a mais e não os recuperar. Nunca.
4. Dar importância apenas ao que tem importância. Deixar-me de mesquinhices, fofocas, intrigas e patetices. Afinal de contas, já sou crescidinha.
5. Tirar um curso de fotografia.
6. Casar-me. Duas vezes [com a mesma pessoa].
7. Ler, pelo menos, um livro por mês.
8. Regressar ao yoga.
9. Ser mais saudável.
10. Ir à Feira da Ladra. Nunca fui e gostava muito de ir.
11. Despojar-me. Ver-me livre de todas as roupas, tralhas, coisas e afins que já não uso nem vou voltar a usar, que já não me servem nem vão voltar a servir, que já não fazem sentido. Por muito que goste delas...
12. Fazer mais voluntariado e dedicar-me a uma causa de corpo e alma.
13. Ser mais organizada.
14. Aprender (finalmente) a fazer surf.
15. Dedicar-me mais à cozinha. Acho que são influências do masterchef mas ultimamente tem-me apetecido tanto experimentar coisas novas e tenho dado por mim a comprar livros de cozinha, novas comidas e utensílios (alguns, confesso, nem sabia que existiam...)
16. Praticar uma arte marcial.
17. Aprender a dançar. Ter aulas, mesmo.
18. Não voltar a fumar.
19. Ser menos agressiva e irritadiça, mais tolerante e paciente (aqui tenho um loooooongo caminho a percorrer).
20. Cuidar do meu próprio jardim e da minha hortinha.
21. Optar por um novo regime alimentar.
22. Cuidar mais do meu corpo e dar uso às dezenas de cremes espalhados lá por casa.
23. Conhecer um sítio novo todos os meses.
24. Fazer uma coisa pela primeira vez. Várias vezes.
25. Dormir uma noite na praia. Acampar. É triste mas eu nunca acampei. Pelo menos que me lembre.
26. Ir numa viagem sem destino. Simplesmente, pegar no carro e ir.
27. Dizer mais vezes às pessoas de quem gosto que gosto mesmo delas. Nunca se sabe quando deixarei de o poder fazer e há coisas que não podem ficar sem ser ditas.
28. Ser mais descontraída.
29.  Explorar mais a Natureza. Fazer grandes caminhadas e aproveitar os recantos maravilhosos das praias, montanhas, vales e serras do nosso país.
30. Ser feliz. Ser eu.

Weddings' report #2

Faltam CINQUENTA dias para o primeiro dos grandes dias e ainda há tanto por preparar. Provavelmente, esta seria a altura em que eu já deveria estar com os cabelos em pé mas, estranhamente, até ando bastante calma.

No próximo fim-de-semana vamos temos de enviar os convites (por pouco, não os enviávamos na véspera do casamento...). Vão ser muito simples e serão enviados por e-mail. Aliás, o convite é o e-mail e o e-mail é o convite. Nada mais prático. Além do mais, os (poucos) convidados já sabem que o vão ser.

Conto também encomendar as alianças. A ideia é pedir a um amigo nosso para as fazer (o mesmo que criou o meu anel de noivado) mas ainda ando hesitante. Assunto a resolver sem falta no próximo fim-de-semana. Também já sabemos o que vamos gravar nas alianças e eu mal posso esperar por ter a minha no dedo...

A decoração da festa já está empacotada à espera de ver a luz do dia e vai ser em tons de azul e branco, relacionada com o mar, a praia, o surf e o espírito descontraído do verão e, assim o espero, do nosso casamento.

As músicas já estão quase todas seleccionadas e dizem-nos tanto (e tanto de nós). São músicas que temos vindo a coleccionar ao longo dos anos e que nos marcaram em momentos muito especiais. Nem todos eles bons, é certo, mas esses também fazem parte daquilo que somos hoje.

Falta encomendar o bolo e as flores. O noivo e a menina das alianças já têm o que vestir, graças a Deus, e eu para lá caminho. Só me faltam as havaianas. A madrinha está escolhida e, como não podia deixar de ser, é uma amiga do coração. Cabe-lhe a tarefa ingrata de conduzir a cerimónia mas acho que não se vai sair nada mal...

Um dos nossos amigos vai ser o dj de serviço e o dono do nosso bar de eleição vai estar lá em exclusivo a servir-nos as melhores morangoskas da Ericeira. Sem exagero. O menú está escolhido, vai ser um churrasco. Os guardanapos vão ser de papel. Quero dedos lambuzados e caras felizes.

E eu não podia estar mais feliz. O nosso casamento vai ser a nossa cara.
Foto daqui.

13 de julho de 2011

Definitely, I'm not a cat person

Nada contra, atenção. But I'm just not one of them.

12 de julho de 2011

Eu já fui tão feliz no Vietnam


Há um ano atrás estava prestes a embarcar numa das melhores viagens de sempre. Fomos um mês para o Vietnam. Nós e as nossas mochilas. Sem nada marcado, como gostamos. Percorremos o país de uma ponta à outra. Foram quilómetros e quilómetros a pé, de riquexó, de moto, táxi, autocarro, comboio, barco e avião. Foi uma viagem de descoberta. De um país, de um povo, de uma cultura, de mim e de nós. E eu tenho tantas mas tantas saudades do Vietnam. Ia já hoje outra vez.


Foto G.

8 de julho de 2011

Não consigo explicar porquê



mas esta foto diz-me tanto.

Da autoria de Katie Quinn Davies e retirada daqui.

6 de julho de 2011

Cheguei aos 30. E agora?

Ando há dias a tentar terminar a lista das trinta coisas que quero fazer aos trinta. em jeito de celebração da vida, uma por cada ano de existência.

Ao contrário do que possam pensar, não é por me apoquentar ter trinta anos. Para mim, a idade não passa de um número e, lugar comum ou não, o que me interessa mesmo é o espírito e esse, para ser sincera, acho que parou na casa dos 19 anos e não mais dali saiu (a bem da verdade, tem dias mas são a excepção e não a regra).

O querer elaborar esta lista e levar a cabo o que nela consta tem mais a ver com a imagem que eu criei à volta dos meus trinta anos. Para dizer a verdade, quando era nova achava que aos trinta já seria casada, mãe de dois ou três filhos, teria uma casa construída por mim (salvo seja) na aldeia onde vivi em pequena e seria uma pessoa extremamente realizada a nível pessoal e profissional.

Pois bem, os anos passaram. Ainda não casei nem sou mãe e também não tenho uma casa construída por mim. Nada que eu lamente, atenção. Tudo a seu tempo. Considero-me uma pessoa realizada quer a nível pessoal quer a nível profissional mas podia ser muito mais. Tão mais. E é aí que a lista entra. Tenho perfeita noção que "the time is now". Os anos passam e eu não posso continuar a projectar no ar o meu futuro. Tenho de o fazer agora. Decidi que os meus trinta anos têm de ser especiais. Vou fazer deles o meu ponto de viragem para, quando for velhinha, poder dizer: "foi aos trinta que me concretizei, descobri e investi em mim. foi aos trinta que realizei que não havia mais tempo a perder e que o futuro é agora".

Quando terminar a lista, publico-a aqui. Depois, falamos daqui a um ano...

my new best friends

Fruta, muita fruta, sementes de cânhamo, abóbora, girassol, sésamo, linhaça, clorela, spirulina e o psílio, o meu querido psílio.

It's party time!

[a ideia é curar-me dos excessos dos últimos tempos - férias, almoços, jantaradas, um casamento pelo meio - mas quem sabe esta não será uma amizade que veio para ficar?...]

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