Ultimamente tenho andado mega entusiasmada com tudo o que diga respeito ao tema culinária, motivo pelo qual tenho passado bastante tempo numa divisão até agora menosprezada lá em casa: a cozinha. E a dedicação tem sido tanta que já a limpei na perfeição e ao pormenor, de alto a baixo. Fiz uma selecção dos equipamentos e utensílios de que realmente gosto e tenho as gavetas e armários preenchidos com coisas que realmente uso e que manifestam alguma utilidade (pelo menos, aparente).
Além disso, compro tudo (bem, quase tudo que eu cá sou uma pessoa selecta e com algum bom gosto) o que sejam livros e revistas de culinária. E cozinho, cozinho imenso. E divirto-me. Sinto-me uma dona de casa cuidada e responsável.
Tenho feito dezenas de experiências e tentativas gastronómicas. Gosto de perder (ganhar) tempo na cozinha, porque realmente me acalma e me faz sentir uma pessoa produtiva e ocupada. Acho até que há uma pequena Martha Stewart dentro de mim, na realidade.
Tenho de confessar, no entanto, que as minhas incursões culinárias nem sempre me correm bem. Ontem foi um desses dias. Fiz um puré de castanhas que mais parecia, digamos, vomitado de cão. Acho que é a imagem que melhor o define. Tinha um aspecto nojento, esbranquiçado e pastoso e o sabor, meu deus, o sabor, era realmente medonho. Tão medonho que nem eu consegui comer. E acho que isto diz tudo.