22 de dezembro de 2011

if money wasn't a problem...

com todos os acessórios e afins. E, já agora, em roxinho.

totalmente viciada nesta música

http://www.youtube.com/watch?v=3KkUeRPjc-Y

(ao vivo, em acústico, versão de estúdio, estou fã!)

Christmas (and all time) wishes

Ir sempre mais além. Não me contentar com a mediocridade nem com o assim-assim. É (mais) um dos meus desejos para 2012.

21 de dezembro de 2011

a crise chegou aos postais de Natal

Um cliente achou por bem enviar o mesmo postal de Natal (leram bem, o MESMO postal) para mim e para uma colega que trabalha comigo. Acho lindo!

17 de novembro de 2011

É oficial: deprimi

 - eu já deixei praticamente de fumar
 - deixei de beber café
 - comecei a meditar diariamente (e tenho conseguido cumprir, salvo raras excepções)
 - levanto-me todos os dias com as galinhas

Posso deduzir, portanto, que força de vontade e espírito de sacrifício não me faltam.

Então por que raio não consigo eu emagrecer, hãn?

[sim, este post vem na sequência do anterior. Fiquei traumatizada]

Em caso de dúvida, por favor, nunca perguntar

"É impressão minha ou está de bebé?"

(What the fuck?#!#?)

15 de novembro de 2011

Eu e o meu puré de castanhas

Ultimamente tenho andado mega entusiasmada com tudo o que diga respeito ao tema culinária, motivo pelo qual tenho passado bastante tempo numa divisão até agora menosprezada lá em casa: a cozinha. E a dedicação tem sido tanta que já a limpei na perfeição e ao pormenor, de alto a baixo. Fiz uma selecção dos equipamentos e utensílios de que realmente gosto e tenho as gavetas e armários preenchidos com coisas que realmente uso e que manifestam alguma utilidade (pelo menos, aparente).

Além disso, compro tudo (bem, quase tudo que eu cá sou uma pessoa selecta e com algum bom gosto) o que sejam livros e revistas de culinária. E cozinho, cozinho imenso. E divirto-me. Sinto-me uma dona de casa cuidada e responsável.

Tenho feito dezenas de experiências e tentativas gastronómicas. Gosto de perder (ganhar) tempo na cozinha, porque realmente me acalma e me faz sentir uma pessoa produtiva e ocupada. Acho até que há uma pequena Martha Stewart dentro de mim, na realidade.

Tenho de confessar, no entanto, que as minhas incursões culinárias nem sempre me correm bem. Ontem foi um desses dias. Fiz um puré de castanhas que mais parecia, digamos, vomitado de cão. Acho que é a imagem que melhor o define. Tinha um aspecto nojento, esbranquiçado e pastoso e o sabor, meu deus, o sabor, era realmente medonho. Tão medonho que nem eu consegui comer. E acho que isto diz tudo. 

10 de novembro de 2011

Não deixa de ser curioso...

É precisamente nas alturas em que ando completamente assoberbada de trabalho que a minha vida toda se compõe. Torno-me mais regrada, mais disciplinada, acordo cedo por sistema, organizo o meu dia todo, consigo ir ao ginásio e ainda aproveito as horas de almoço para fazer qualquer coisa de útil. A inércia fica de lado e uma energia boa apodera-se de mim.

E apesar de chegar sempre a casa completamente de rastos, sinto-me bem. É uma sensação de dever cumprido, acho eu. E é bom.

9 de novembro de 2011

3 de novembro de 2011

E há dois meses e um dia foi assim...


This is me

As minhas vontades mudam e eu mudo com elas. Toda a minha vida tem sido assim. Ora aqui está uma coisa que não muda.

what's more to say?


Congratulations champ!

2 de novembro de 2011

26 de outubro de 2011

E porque um azar nunca vem só...

quando fui a casa tomar um banho quente para me recompor, caiu-me a cortina do chuveiro em cima da cabeça.

percebem por que é que eu digo que há coisas que só me acontecem a mim?!?

Estão a ver este dilúvio que se abateu sobre Lisboa, certo? Chove sem parar há coisa de duas horas. E podia ser uma chuvinha miudinha, suavezinha, daquela que até refresca o rosto e sabe bem de tão fresquinha que é mas não, tinha de ser uma puta de uma chuva puxada a vento que já inundou meia cidade e me deixou à beira de um ataque de nervos!

Atentem só no meu azar [ou na minha estupidez, depende do ponto de vista]. Ontem comprei umas sabrinas lindas de morrer e hoje, na minha inocência matinal [de quem ainda só pode estar morta de sono e, portanto, com o raciocínio em off], achei por bem trazê-las para o escritório. Até aqui tudo bem, não fosse o facto de ter saído à rua à hora de almoço e de ter encharcado os pés até aos tornozelos [e o resto do corpo até aos calcanhares]. Juro, não havia uma pontinha de tecido das putas das sabrinas que não estivesse totalmente inundado em água!

Mas ainda há mais...

Atravesso a passadeira da Avenida da Liberdade e vejo uma poça gigantesca que, uma vez mais e na minha doce inocência, decido atravessar, dando um pequeno pulinho. Podia ter sido um gesto cheio de glamour e elegância, que podia, mas NÃO FOI. Foi um erro crasso, um erro muito crasso. O pé direito, ostentando uma puta de uma sabrina toda encharcadinha, resvala na pedra já alisada pelo tempo e aqui a je, tal boneco articulado, tomba sobre toda a sua lateral esquerda caindo direitinha, estateladinha e tudo o mais acabado em inha mesmo, mesmo, mesmo em cima da grandessíssima filha da mãe da poça de água. Foi um momento lindo de se ver, não haja dúvida.

11 de outubro de 2011

a felicidade também se esconde nestes pequenos (grandes) momentos

ir a casa à hora de almoço e aproveitar para dormir uma sestinha. é um luxo.

das coisas boas que temos por cá

no fim-de-semana passado rumámos a Sul. o Sábado foi passado nas magníficas suites alba resort, ora na praia ora na piscina. dia de descanso total. no Domingo, fizemos o check-out bem antes da hora e rumámos a norte pela costa vicentina. fomos à procura de ondas. encontrámo-las numa das praias mais magníficas da costa alentejana e que me enche sempre o coração. de tal maneira, que no próximo fim-de-semana quero ir para lá outra vez.

[já me vejo a dar longos passeios, bem cedo pela manhã, naquele areal gigantesco pintalgado de pequenas pedras escuras, que o sol tinge de dourado, onde as gaivotas saltitam, encantadas pelo mar que me embala à passagem. eu sou sempre tão feliz na costa alentejana]

meditação - a minha saga pessoal

saltei da cama razoavelmente cedo. escovadela rápida nos dentes e dirijo-me à sala iluminada pelos primeiros raios de sol. sento-me de pernas cruzadas. ponho uma almofada debaixo do rabo para ver se fico mais cómoda. fecho os olhos. lembro-me que o melhor será pôr o despertador do tlm para tocar dali a dez minutos (não vá eu adormecer sentada). abro os olhos e programo o despertador. retiro a almofada debaixo do rabo (afinal não é assim tão confortável). recomeço. comichão no pé direito. inspira. expira. concentro-me na respiração (mais ou menos durante três segundos). coço-me. coço-me mais (a comichão é tremenda). inpira. expira. comichão no pé esquerdo. tento abstrair-me. respiro fundo e recomeço pela enésima vez. comichão na nádega esquerda (fico com a marca do tapete de palhilha da sala bem cravada na pele). inspiro. expiro. despertador toca. ok, continuamos amanhã.


10 de outubro de 2011

so true

Follow your heart but be quite for a while first; ask questions, then feel the answer.

Learn to trust your heart.


From Lessons Learned in Life

it's a brand new... lifestile [#1]

A partir de hoje começo um novo desafio: meditar todos os dias, 10 minutos, logo pela manhã.

Quero sentir na pele o bem que me fará à mente.

7 de outubro de 2011

O meu novo chá preferido

2 pedaços de gengibre

Água a ferver
Sumo de meia lima
3/4 colheres de chá de mel

[num sítio calmo no meio da Natureza e com uma boa companhia - um marido afável ou um bom livro, por exemplo - faz-nos viajar em pensamento e perceber que todos os dias são um bom dia para começar de novo]



A primeira discussão

Estava a estranhar, juro que estava a estranhar. Assim de repente, estalou-se a harmonia que coabitava connosco. Foi como se alguém tivesse pegado no meu melhor conjunto de porcelana e o tivesse atirado ao chão, partindo-o em mil pedacinhos e fazendo voar os estilhaços por todo o lado. Ainda tenho um espetado no coração.

e agora, o que faço? Deixo-o ficar lá para me lembrar da atitude egoísta e das palavras duras, proferidas num tom de voz a que não estou acostumada ou retiro-o lentamente [para não fazer mais mossa] e, com paninhos quentes, vou deixando a ferida fechar e sarar aos poucos?

coisas que acontecem por aqui...

Os móveis cá de casa estão com dores de crescimento. É com cada estalar de madeira durante a noite que até assusta!

6 de outubro de 2011

curiosidades minhas

Quando conduzo, sinto-me uma pessoa muito mais segura e sinto que isso se reflecte na minha maneira de estar, principalmente ao nível da disposição e da forma bem mais alegre e enérgica com que encaro o dia. Decerto que isto terá alguma explicação. Ou então não e é apenas mais uma das coisas que me define.
Ando completamente viciada em livros. Estou a construir um império literário, é o que é.

28 de setembro de 2011

Então foi assim....

Ericeira, 2 de Setembro de 2011

Uluwatu, Bali, 9 de Setembro de 2011

31 de agosto de 2011

Eu pareço mesmo uma miúda

Ando tão feliz que digo a toda a gente que vou casar. Advogados da outra parte, inclusive. É uma animação!!!

30 de agosto de 2011

Weddings' report #10

De todas as tarefas que ainda tenho pela frente, escrever os votos é a que mais me preocupa.

Nunca fui muito boa a expressar os meus sentimentos.
[Muito menos à frente de outras pessoas]


29 de agosto de 2011

26 de agosto de 2011

Mami, estou contente com o que a vida me reservou até aqui. E tinhas razão, não vale a pena pensar muito nisso. O que tiver de acontecer, acontece sempre. Que sera, sera...

When I was just a little girl, I asked my mother what will I be ...
Will I be pretty, will I be rich ...
Here's what she said to me:
Que sera, sera...
Whatever will be, will be...

Weddings' report #8 - o eleito para o grande dia

Weddings report #7

O nervoso miudinho instalou-se e veio para ficar. Na próxima 6.ª feira, por esta hora, já estou casada pelo registo e a preparar-me para a cerimónia que vamos fazer na praia. Eu, vestida de noiva, de braço dado com o meu Pai, a tentar caminhar na areia. Rezo para conseguir andar direita e não torcer um pé. Vai ser bonito, vai.

[p.s. estou ansiosa por ver o olhar do G. à minha chegada. sempre achei este o momento alto de qualquer casamento]

22 de agosto de 2011

Ora vejamos... (weddings' report #6)

Passei o ano todo a tentar emagrecer e não consegui. Na altura em que precisava de manter o peso tal e qual como estava, é que emagreço! Resultado: toca a apertar o vestido de noiva!

21 de agosto de 2011

A magia dos números




Para quem é viciado em números, como eu. Uma história bonita e um verdadeiro desafio ao intelecto.

20 de agosto de 2011

Sábado de Outono com sabor a crumble

Acordámos cedinho e rumámos a Sintra. Adoro esta vila encantada, principalmente em dias cinzentos como o de hoje, com alguma chuva à mistura. É a minha injecção de adrenalina, confesso.

Em virtude dos excessos cometidos ontem, hoje tive comigo um noivo debilitado (if you know what I mean...) e, portanto, o passeio foi só de carro. Subimos e descemos a serra, explorámos becos e pequenas ruas (verdadeiros labirintos) até agora desconhecidos. Fiquei rendida, uma vez mais, a toda aquela beleza e  inebriada com o perfume de Sintra, sempre tão característico. Confesso que fiquei também com uma pontinha de inveja dos proprietários daquelas quintas magníficas, tão isoladas e um tanto ou quanto sombrias.

No caminho de regresso a casa, comecei logo a magicar. Quando me sinto inspirada, a minha mente "anda a mil à hora". Queria cozinhar algo que descrevesse o que senti hoje e um crumble de pêra iria transmitir na perfeição o que eu pretendia. Deixo-vos aqui a receita. Só tenho pena de não conseguir transpor igualmente o cheiro que neste momento inunda a minha casa. Bom apetite!

Crumble de pêra (para 8 a 10 pessoas
6 pêras; 80 gr. de manteiga; 200 gr. de farinha de trigo; 80 gr. de açúcar mascavado; canela a gosto



Descascam-se, retiram-se os caroços e cortam-se as pêras em gomos finos; num pirex, coloca-se metade das pêras em formato de leques. Polvilha-se esta camada com a canela e um pouco do açúcar, previamente misturados.
Coloca-se outra camada sobre a anterior.



Misturam-se os restantes ingredientes numa taça, esfarelando-os com os dedos, até obter uma espécie de "farofa"; de seguida vai ao forno pré-aquecido a 180.ºC por cerca de 40 minutos (ou até que a superfície esteja dourada e crocante). Depois é só servir! Eu acompanhei esta delícia (ainda quente, como se impõe) com o novíssimo Icecream Smoothie, cranberry and summer berries da Haagen Dazs e decorei com groselhas e mirtilos frescos. 

Uma sobremesa deliciosa e aconchegante para estes dias de Outono antecipado...

Receita adaptada daqui.

Noites de sexta-feira

As noites de sexta-feira são as minhas preferidas. Desde os tempos da faculdade e cada vez mais. É o início do fim-de-semana, o acalmar da mente, a sensação de paz e leveza ao fim de uns dias de trabalho. O plano é quase sempre o mesmo. Jantamos sempre fora à sexta, normalmente com os meus pais e já na Ericeira (home sweet home). O engraçado é que nunca se sabe como a noite vai acabar. Ontem, por exemplo, acabou com o meu pai a vir pôr-me a casa às duas da manhã e a minha mãe e o G. a irem de braço dado para o Ouriço...

Olá, o meu nome é Joana

Este blog é tanto de mim e, ao mesmo tempo, tão pouco. E digo isto porque tudo o que aqui escrevo, salvo raras excepções (que mais não são do que laivos momentâneos de espontaneidade), é pensado, ponderado e corrigido à exaustão, com um detalhe mesquinho e quase obsessivo. Textos revistos vezes sem conta, palavras substituídas aqui e ali, um ponto aqui, uma virgula acolá, ora apaga ora volta a escrever. É também certo que nada do que aqui escrevo se afasta da verdade dos meus dias mas, por outro lado, há tantas outras coisas que gostaria de aqui eternizar e que nunca chegaram a ser reveladas. Por medo (de ser criticada), por vergonha, até por insegurança. Sempre a insegurança... A maior parte delas não passam de infantilidades e pensamentos dispersos, muitos deles sem qualquer lógica ou fio condutor. Mas não deixam de fazer parte de mim e eu sou assim. Esta sou eu e ponto final e a partir de agora assumo-o. E eu sei que a vergonha em demasia e o medo de ser criticada não poderão continuar a comandar-me e a oprimir-me.

Depois há alturas, como esta, em que me pergunto: "de que me serve ter um registo desta minha passagem se continuo a guardar tudo para mim, se um dia me vou esquecer por não ter deixado um registo (sendo que esse foi precisamente o propósito deste blog)?" E os receios que tenho em relação a este assunto em particular são precisamente os mesmos que tenho no meu dia-a-dia. O não falar, o não demonstrar dor, sofrimento o não dar "parte fraca", o guardar tudo para mim...

Sei que tudo isto faz de mim uma pessoa tão menos espontânea quanto mais aborrecida, na exacta proporção. E eu não quero ser uma pessoa enfadonha, zangada ou reprimida. Ainda para mais, por mim mesma. A única coisa que eu quero mesmo é ser feliz, ser EU, tal e qual como sou. Eu quero ser o espelho de mim mesma. E é por isso que a partir de hoje, viro uma nova página na minha vida. Na real e na virtual.

Olá, o meu nome é Joana.

5 de agosto de 2011

Ericeira, o sítio onde o Inverno passa o Verão

Ontem saí de Lisboa em Agosto e cheguei à Ericeira em Novembro.

4 de agosto de 2011

Bali

"The mere mention of 'Bali' evokes thoughts of a paradise. It´s more than a place; it´s a mood, an aspiration, a tropical state of mind."

Ryan Ver Berkmoes,
Lonely Planet writer


[falta precisamente um mês]











3 de agosto de 2011

Quando for grande quero um igual

Weddings' report #4 - as alianças

Depois de muita indecisão, estão finalmente escolhidas e encomendadas. Não aconselho nenhuma noiva a deixar este assunto por resolver até tão perto da data do acontecimento. Sujeitam-se a ficar uma pilha de nervos. Além disso, e no meu caso, a tendência natural que tenho para a indecisão intensificou-se ainda mais. Em larga escala, diria mesmo.

As alianças acabam por ser a única coisa tradicional no nosso casamento. São de ouro rosa, redondas e amendoadas por dentro. São super confortáveis mas confesso que nem eu nem o G. nos habituámos ainda muito bem à ideia de ostentarmos uma anilha dourada no anelar.

Ainda pensámos noutras alternativas, como ouro branco ou até prata. Vimos umas lindíssimas em prata e cerâmica preta mas também não era bem aquilo. No fundo, no fundo, quanto a este aspecto, nenhum de nós sabia muito bem o que queria...

A ver vamos se daqui a uns tempos olhamos para elas de maneira diferente. Certo é que a inscrição por que optámos, no interior das alianças, diz muito de nós e só por isso vai valer a pena ostentar aquela pecinha simbólica...

29 de julho de 2011

Hoje rumo ao Sul

Eu e duas grandes amigas que comigo partilham, além de tantas outras coisas, o nome. Vai ser um fim-de-semana só de miúdas a recordar os bons velhos tempos da faculdade.

Estou em pulgas. Sinto-me uma teenager, como há muito não me sentia. A mala está pronta e nós estamos em modo... histéricas. Vai ser bonito, vai.  

20 de julho de 2011

And in the end the love you take is equal to the love you make

It's so fucking true.

[este excerto de uma música dos Beatles encontra-se escarrapachado na entrada do Hard Rock Café em Kuta, Bali. Nunca mais me saiu da cabeça. Lembro-me tantas vezes desta frase. Por vários motivos mas, principalmente, pela verdade que nela impera.]


Foto de Miss Strawberry.

19 de julho de 2011

Weddings' report #3


Hoje foi dia de ir tirar medidas para o vestido de Bali. Ao contrário do que esperava, pediram-me que o voltasse a vestir. E eu senti-me uma princesinha. É que o vestido é mesmo lindo, caramba! Assenta que nem uma luva e faz-me uma cinturinha tão perfeita. Devia ser permitido andar de vestido de noiva todos os dias. Ah! e a Joana Montez é uma querida. Mesmo. Deixa qualquer noiva feliz.

[depois do grande dia, coloco aqui a foto só para verem como o vestido é mesmo lindo.] 

Foto daqui.

18 de julho de 2011

É muito triste quando nos morre alguém

É nessas alturas que a vida se encarrega de nos mostrar quão frágeis somos. Que um dia tudo perece e que não podemos dar nada por garantido. Ficam-nos as memórias, os momentos bem passados, os sorrisos e as estórias mas, infelizmente, não podemos andar de mão dada com uma recordação nem tão pouco abraçar-nos às memórias, não é? Escorregam-nos por entre os dedos, as malandras.

Morre-nos um pedaço e ficamos com a alma amachucada, um pedaço de papel velho e seco onde não queremos voltar a escrever. Alguém nos deu um murro no estômago e nem sequer conseguimos ver quem foi. Não há como o denunciar, tal foi a velocidade do golpe... Eu sei que não estavas à espera. Ninguém o esperava, sabes?

Murmuraste-me ao ouvido quando te abracei "parece que estou a sonhar". Eu acredito que permaneças nesse estado por mais uns dias. E vai doer, acredita. Vai doer muito. Tenho um conselho para ti: chora, se tiveres necessidade. Chora tudo o que tiveres a chorar.

Dizem que o tempo tudo cura. Eu acho que apenas amaina. Amaina a dor forte que agora sentes no peito mas não a cura. Não totalmente. Não de uma vez só. Há uma mágoa que fica para sempre. Um desconforto que vai teimar em não ir embora. Há um beijo na testa que nunca mais vai ser dado, um amo-te que não volta a ser repetido. Mas tu és forte. Eu sei que és. E é por isso que apenas te peço: apoia-te em todas as coisas boas, faz delas o teu porto de abrigo, o teu porto seguro. Arranja um lugar no teu coração onde consigas ir buscar todo o conforto de que necessitas. Para que acalmes a dor. Para que o desespero não te tome de assalto. Para que, pelo menos, voltes a sorrir. E eu cá estarei para te ver sorrir...  e limpar as lágrimas, se for caso disso.

[Para a R.]

15 de julho de 2011

A vida é agora

Não ontem.

Não amanhã.

Nem sequer depois e

 Muito menos para sempre.




 É hoje.

14 de julho de 2011

As 30 coisas que eu quero fazer aos trinta

1. Acordar cedo, sempre. Aproveitar ao máximo cada dia. 8 horas a dormir, 8 a trabalhar, 8 de lazer. Uma vez por outra, ver o nascer do sol.
2. Fazer exercício diariamente, nem que seja uma caminhada de meia-hora.
3. Perder os 11 a 15 kg que tenho a mais e não os recuperar. Nunca.
4. Dar importância apenas ao que tem importância. Deixar-me de mesquinhices, fofocas, intrigas e patetices. Afinal de contas, já sou crescidinha.
5. Tirar um curso de fotografia.
6. Casar-me. Duas vezes [com a mesma pessoa].
7. Ler, pelo menos, um livro por mês.
8. Regressar ao yoga.
9. Ser mais saudável.
10. Ir à Feira da Ladra. Nunca fui e gostava muito de ir.
11. Despojar-me. Ver-me livre de todas as roupas, tralhas, coisas e afins que já não uso nem vou voltar a usar, que já não me servem nem vão voltar a servir, que já não fazem sentido. Por muito que goste delas...
12. Fazer mais voluntariado e dedicar-me a uma causa de corpo e alma.
13. Ser mais organizada.
14. Aprender (finalmente) a fazer surf.
15. Dedicar-me mais à cozinha. Acho que são influências do masterchef mas ultimamente tem-me apetecido tanto experimentar coisas novas e tenho dado por mim a comprar livros de cozinha, novas comidas e utensílios (alguns, confesso, nem sabia que existiam...)
16. Praticar uma arte marcial.
17. Aprender a dançar. Ter aulas, mesmo.
18. Não voltar a fumar.
19. Ser menos agressiva e irritadiça, mais tolerante e paciente (aqui tenho um loooooongo caminho a percorrer).
20. Cuidar do meu próprio jardim e da minha hortinha.
21. Optar por um novo regime alimentar.
22. Cuidar mais do meu corpo e dar uso às dezenas de cremes espalhados lá por casa.
23. Conhecer um sítio novo todos os meses.
24. Fazer uma coisa pela primeira vez. Várias vezes.
25. Dormir uma noite na praia. Acampar. É triste mas eu nunca acampei. Pelo menos que me lembre.
26. Ir numa viagem sem destino. Simplesmente, pegar no carro e ir.
27. Dizer mais vezes às pessoas de quem gosto que gosto mesmo delas. Nunca se sabe quando deixarei de o poder fazer e há coisas que não podem ficar sem ser ditas.
28. Ser mais descontraída.
29.  Explorar mais a Natureza. Fazer grandes caminhadas e aproveitar os recantos maravilhosos das praias, montanhas, vales e serras do nosso país.
30. Ser feliz. Ser eu.

Weddings' report #2

Faltam CINQUENTA dias para o primeiro dos grandes dias e ainda há tanto por preparar. Provavelmente, esta seria a altura em que eu já deveria estar com os cabelos em pé mas, estranhamente, até ando bastante calma.

No próximo fim-de-semana vamos temos de enviar os convites (por pouco, não os enviávamos na véspera do casamento...). Vão ser muito simples e serão enviados por e-mail. Aliás, o convite é o e-mail e o e-mail é o convite. Nada mais prático. Além do mais, os (poucos) convidados já sabem que o vão ser.

Conto também encomendar as alianças. A ideia é pedir a um amigo nosso para as fazer (o mesmo que criou o meu anel de noivado) mas ainda ando hesitante. Assunto a resolver sem falta no próximo fim-de-semana. Também já sabemos o que vamos gravar nas alianças e eu mal posso esperar por ter a minha no dedo...

A decoração da festa já está empacotada à espera de ver a luz do dia e vai ser em tons de azul e branco, relacionada com o mar, a praia, o surf e o espírito descontraído do verão e, assim o espero, do nosso casamento.

As músicas já estão quase todas seleccionadas e dizem-nos tanto (e tanto de nós). São músicas que temos vindo a coleccionar ao longo dos anos e que nos marcaram em momentos muito especiais. Nem todos eles bons, é certo, mas esses também fazem parte daquilo que somos hoje.

Falta encomendar o bolo e as flores. O noivo e a menina das alianças já têm o que vestir, graças a Deus, e eu para lá caminho. Só me faltam as havaianas. A madrinha está escolhida e, como não podia deixar de ser, é uma amiga do coração. Cabe-lhe a tarefa ingrata de conduzir a cerimónia mas acho que não se vai sair nada mal...

Um dos nossos amigos vai ser o dj de serviço e o dono do nosso bar de eleição vai estar lá em exclusivo a servir-nos as melhores morangoskas da Ericeira. Sem exagero. O menú está escolhido, vai ser um churrasco. Os guardanapos vão ser de papel. Quero dedos lambuzados e caras felizes.

E eu não podia estar mais feliz. O nosso casamento vai ser a nossa cara.
Foto daqui.

13 de julho de 2011

Definitely, I'm not a cat person

Nada contra, atenção. But I'm just not one of them.

12 de julho de 2011

Eu já fui tão feliz no Vietnam


Há um ano atrás estava prestes a embarcar numa das melhores viagens de sempre. Fomos um mês para o Vietnam. Nós e as nossas mochilas. Sem nada marcado, como gostamos. Percorremos o país de uma ponta à outra. Foram quilómetros e quilómetros a pé, de riquexó, de moto, táxi, autocarro, comboio, barco e avião. Foi uma viagem de descoberta. De um país, de um povo, de uma cultura, de mim e de nós. E eu tenho tantas mas tantas saudades do Vietnam. Ia já hoje outra vez.


Foto G.

8 de julho de 2011

Não consigo explicar porquê



mas esta foto diz-me tanto.

Da autoria de Katie Quinn Davies e retirada daqui.

6 de julho de 2011

Cheguei aos 30. E agora?

Ando há dias a tentar terminar a lista das trinta coisas que quero fazer aos trinta. em jeito de celebração da vida, uma por cada ano de existência.

Ao contrário do que possam pensar, não é por me apoquentar ter trinta anos. Para mim, a idade não passa de um número e, lugar comum ou não, o que me interessa mesmo é o espírito e esse, para ser sincera, acho que parou na casa dos 19 anos e não mais dali saiu (a bem da verdade, tem dias mas são a excepção e não a regra).

O querer elaborar esta lista e levar a cabo o que nela consta tem mais a ver com a imagem que eu criei à volta dos meus trinta anos. Para dizer a verdade, quando era nova achava que aos trinta já seria casada, mãe de dois ou três filhos, teria uma casa construída por mim (salvo seja) na aldeia onde vivi em pequena e seria uma pessoa extremamente realizada a nível pessoal e profissional.

Pois bem, os anos passaram. Ainda não casei nem sou mãe e também não tenho uma casa construída por mim. Nada que eu lamente, atenção. Tudo a seu tempo. Considero-me uma pessoa realizada quer a nível pessoal quer a nível profissional mas podia ser muito mais. Tão mais. E é aí que a lista entra. Tenho perfeita noção que "the time is now". Os anos passam e eu não posso continuar a projectar no ar o meu futuro. Tenho de o fazer agora. Decidi que os meus trinta anos têm de ser especiais. Vou fazer deles o meu ponto de viragem para, quando for velhinha, poder dizer: "foi aos trinta que me concretizei, descobri e investi em mim. foi aos trinta que realizei que não havia mais tempo a perder e que o futuro é agora".

Quando terminar a lista, publico-a aqui. Depois, falamos daqui a um ano...

my new best friends

Fruta, muita fruta, sementes de cânhamo, abóbora, girassol, sésamo, linhaça, clorela, spirulina e o psílio, o meu querido psílio.

It's party time!

[a ideia é curar-me dos excessos dos últimos tempos - férias, almoços, jantaradas, um casamento pelo meio - mas quem sabe esta não será uma amizade que veio para ficar?...]

8 de junho de 2011

Até já

Vou só ali uns diazinhos à Sardenha e já volto.



[Quando regressar, não venho sozinha. Nem tão leve. Abençoados 30.]

The tree of life


Terrence, sweety, tu estás malick dos cornos? Mas o que é que te passou pela cabecinha para fazeres um filme destes?!? Ah, já sei. Decidiste brindar o júri de Cannes com uma obra-prima que não fossem capazes de criticar. Nem compreender... E vai daí que sim senhor, é um dos melhores filmes dos últimos tempos, que ninguém poderá deixar de ver ou ficar indiferente. Publicidade feita, distribuição assegurada, público aos magotes.

Como te achas intelectualmente superior, um guardião dos independent movies, único no seu género, decides fazer um filme imperceptível para o comum dos mortais. Assim ninguém te julga, com receio de ser apelidado de estúpido, por ser um filme de sua santidade, o famigerado Terrence Malick. "Ai, ele é um génio, fez um filme brutal, uma verdadeira obra-prima da meca do cinema. E a fotografia? Repararam bem naquelas imagens?"

É bem, é bem, estamos sempre a aprender. Só tenho mais uma coisinha para te dizer: give me back my money!

3 de junho de 2011

Este é o meu mês

Junho trouxe-me ao mundo, num dos dias mais quentes de sempre, há quase 30 anos. Eu própria quase não acredito mas a verdade é que vou fazer 30 anos. 30 anos.

Alguém me explica como é que ainda ontem tinha 19 e agora já vou a caminho dos 30?!? 

2 de junho de 2011

1 de junho de 2011

Everybody has a ghost

Um dia vou descobrir por que motivo é tão difícil ser por fora quem sou, quem quero e quem imagino ser por dentro. Em todos os aspectos.

31 de maio de 2011

Recuso-me a alimentar boatos

Infundados ou não, cada um sabe de si. Alimentá-los é um desperdício de tempo e não nos traz felicidade alguma. Nem a nós nem a ninguém, julgo eu. Pelo menos, é nisso que quero acreditar.

26 de maio de 2011

Eu dou-me tão mal mas tão mal com a hipocrisia. É coisa para me dar vómitos, acreditam?

20 de maio de 2011

Weddings' report #1

Organizar um casamento não é fácil. Organizar dois, muito menos. Ainda assim, e depois de ultrapassadas todas as chatices e desavenças iniciais, é uma fase muito gira. Quando todos os pormenores e detalhes são organizados e pensados a dois, ainda mais.

Ainda são milhares as coisas por tratar, não obstante já termos dado andamento a tantas outras. 

Para o casamento de Bali, está tudo muito bem encaminhado. Já temos o local [ fabuloso, por sinal] e as coisas ainda por definir assentam apenas na escolha do bolo e do menu para o jantar. O vestido da noiva e da princesinha das alianças [ou menina das ambulâncias, como ela se intitula] já estão tratados, as sandálias também. Faltam os acessórios e o fato do noivo.


As viagens estão marcadas, as consultas do viajante e a estadia também. Vamos ficar todos juntos numa villa magnífica. Falta apenas definir os roteiros, quer das férias conjuntas quer da lua-de-mel.

Quanto ao casamento de cá, as ideias estão definidas mas ainda a pairar um pouco nas nossas cabecinhas. É deixá-las assentar e rezar para que tudo corra bem. Para já, ainda só temos definidos os locais da cerimónia e da festa e a fotógrafa, que é uma querida. A cerimónia vai ser na praia, a festa em casa dos meus pais. Também já marcámos data e hora na Conservatória. Vamos só os três.

Vão ser casamentos pequenos mas cheios de momentos grandes. Assim o esperamos.

12 de maio de 2011

Dos hábitos saudáveis que adquiri nos últimos tempos

 - deitar e levantar cedo
 - deixar de fumar
 - começar a correr
 - beber muita água e chá durante o dia
 - privilegiar o consumo de frutas e legumes
 - reduzir o consumo de álcool
 - deixar de beber café
 - ler muito, todos os dias
 - voltar a praticar yoga


Dos hábitos assim não tão saudáveis que ainda mantenho

 - atacar a máquina de vending do escritório quando me dá a fome [e não, a máquina não tem coisas saudáveis...]
 - comer uma sobremesa ao almoço praticamente dia sim, dia sim
 - roer as unhas [é uma desgraça, não consigo largar este vício...]
 - hidratos de carbono ao jantar; não resisto, dá-me a fome

[faltam aqui imensos, como devem calcular, mas, ao que parece, a minha mente agora tem um dispositivo que bloqueia as coisas más e , quanto a isso, não posso fazer nada. A minha mente é que manda.]

Regressar ou não regressar

Eis a questão.

11 de maio de 2011

9 de maio de 2011

A arte de visualizar

Andava às voltas, desde o início da semana passada, com um parecer importante para enviar a um cliente. A coisa não estava, definitivamente, a correr da maneira que eu queria. Acabei por estruturá-lo de uma forma que não a pretendida e enviei-o, muito a medo, para revisão do chefe. Não me sentia bem com o resultado final do meu trabalho, estava completamente insegura em relação ao mesmo. Obviamente, pediu-me para refazer o dito cujo com algumas críticas à mistura.

Se vos disser que durante o fim-de-semana não pensei em praticamente mais nada, não estou a mentir. Preocupa-me quando não consigo fazer bem as coisas. Talvez seja demasiado exigente comigo mesma mas a verdade é que, por princípio, não me contento com nada abaixo da excelência. Até que ontem, antes de adormecer e à custa de tanto pensar no assunto, visualizei o resultado final do famigerado parecer. Visualizei-o precisamente da forma que gostaria que tivesse tomado logo da primeira vez. Hoje, felizmente, foi só chegar ao escritório e pôr no papel todas as ideias que iam na minha mente.

E agora pergunto-me: será que a arte da visualização resulta mesmo ou foi apenas sorte de principiante? É que se resultar mesmo, a minha vida acabou de se tornar mais fácil.

4 de maio de 2011

Era tão isto



http://www.youtube.com/watch?v=oRdbvGgPPiw

O estilo de vida, a simplicidade, o surf e os amigos, a liberdade, o mar e uma vida errante, o sol, o ar puro, a tranquilidade e a música. Sempre a música. Na alma, nos gestos e nos sentimentos.

Às vezes sinto-me um pássaro ferido com uma asa partida. Aprisionada mas ansiando sempre pelo dia em que voltarei a voar.

[excelente realização de Taylor Steel - anúncio da Corona Australia.
Música fantástica: Years around the sun, "miles away"]

Sei que nem sempre posso ter aquilo que quero mas nada me impede de sonhar, certo?

29 de abril de 2011

Este será provavelmente um dos maiores posts de sempre (a começar pelo título) mas eu estava mesmo a precisar de dar o grito do Ipiranga

Há pouquíssimo tempo atrás, eu andava infeliz. Aliás, eu estava mesmo de rastos. Com o aproximar do casamento, acho que entrei em paranóia com o meu corpo e a minha maneira de ser e de estar. A imagem que projectava de mim (e que ainda projecto), naquele dia em particular, era a de uma noiva magnífica (magra, entenda-se). Desde o início do ano que tenho andado numa luta constante comigo mesma (acho que isso se tem notado bastante por aqui e lá por casa também, diga-se de passgem, com o meu mau feitio exponenciado para lá dos limites do razoável...) e experimentei todas as dietas que possam imaginar. Tentei de tudo, desde a Lev à dieta do limão, passando pela dieta da sopa... até que percebi que estava a endoidecer. Eu estava, literalmente, a ficar maluca. Só pensava em comida, no que podia ou não comer, no que me estava mesmo a apetecer naquele momento, nas saudades que tinha desta ou daquela comida. Estava sempre a planear aquele que seria  o "último" dia, a "última" refeição à vontade, aquela em que poderia comer tudo aquilo que queria e no dia seguinte, aí sim, começaria a ter cuidado com a alimentação. Podem não acreditar mas houve dias seguidos, provavelmente semanas, em que todos os dias era o "último dia". Até que não aguentei mais e decidi, simplesmente, MUDAR. Mudar de hábitos alimentares, mudar o meu conceito de comida saudável, mudar a forma como me tenho alimentado e a forma como encaro a comida, mudar de perspectivas, mudar, mudar, mudar...

Não o objectivo, como é óbvio, mas sim a forma como vou atingi-lo. Eu quero ser uma pessoa saudável e não quero andar a vida toda em dietas (já foram demasiados os anos a viver assim). Eu quero sentir-me bem sempre e não apenas nos primeiros dias em que começo uma nova dieta. Eu quero fazer exercício físico para me manter saudável e enérgica e não por obrigação. Eu quero ser uma mulher linda, sem excesso de peso e saudável e não apenas a noiva que, naquele dia, estava deslumbrante. Eu quero a excelência sempre. Quero ser uma pessoa saudável, enérgica, de bem com a vida. Eu quero ser uma pessoa feliz. E, recentemente, tomei duas decisões fundamentais: primeiro, não quero morrer nova e, segundo, não quero morrer doente e cheia de dores e, portanto, no que depender de mim, vou tratar do meu corpo, mente e alma como se fossem os bens mais preciosos que alguma vez possuí. Até porque são mesmo.

Agora, tenho cuidado com o que como. O meu corpo já não é mais um depósito de porcarias e toxinas. Agora seleciono e escolho os alimentos e divirto-me a prepará-los, cozinhá-los e, claro está, a comê-los. Agora, levanto-me cedíssimo para ir andar a pé ou correr, quando quase toda a cidade ainda está adormecida. Agora, ando cheia de energia e sinto-me bem e feliz. Agora, só agora, percebo verdadeiramente o quão mal me alimentei a vida toda e só lamento não ter percebido isto mais cedo.

Agora, sim, posso dizer que sou uma pessoa feliz.

28 de abril de 2011

Descobri o segredo para mudar de vida

Chama-se força de vontade. Tão simples quanto isso.

It's a new day, it's a new life.... and I'm feeling good!

E o bom que é acordar às 5 da manhã? Já fiz de tudo um pouco: meditação, yoga e uma corrida pelo Jardim da Estrela. Não necessariamente por esta ordem.

Vi um sol maravilhoso a espreguiçar-se devagarinho no céu azul. O reflexo nas árvores e plantas do jardim é assim uma coisa indescritível. Que sensação tão boa!

Ainda são 10 da manhã e parece que o meu dia já vai a meio de tanta coisa que fiz, o que é óptimo. Parece-me que, finalmente, descobri a maneira de os meus dias terem 48 horas...

27 de abril de 2011

A felicidade é

a praia de São Lourenço e a dos Coxos, ao entardecer, nós, o sol e o mar e um jantar na pizzaria do costume.

Mas também é acordar a teu lado, com o sol a espreitar pela janela e sorrir. Simplesmente porque sim.

19 de abril de 2011

I shall say this only once


{Estou a precisar de uma lufada de ar fresco na minha vida. Não falo de um novo emprego nem de uma nova casa nem sequer de um bebé. A mudança que procuro é em mim. A mesma mudança que há tanto tempo procuro e ainda não consegui encontrar. Há dias [infelizmente, ainda são poucos] em que sinto que estou no bom caminho mas, subitamente, como se não dependesse de mim, acabo sempre por fazer algo estúpido e sem nexo que me desvirtua desse percurso. A verdade é que estou cansada e farta de lutar comigo mesma. Se ao menos a minha mente não fosse tão complicada... Decerto seria bem mais feliz.}

15 de abril de 2011


Tenho tantas saudades de ver o sol nascer.

13 de abril de 2011

E pronto, é oficial

Hoje lá fomos nós à Conservatória dar início ao processo de casamento. Depois de 4,5 h de seca [sim, foram mesmo quatro horas e meia!], lá demos início à coisa e, portanto, como diz o G. , agora é que não há mesmo volta a dar. [Haver há sempre, nós é que não queremos.]


we are going to marry, we are going to marry, we are going to marry [can't wait].

Um bocadinho do nosso sonho foi hoje por água abaixo...

... mas não faz mal. Sonhamos outro!

11 de abril de 2011

It's detox time!

Pela primeira vez na vida, estou a fazer uma cura de desintoxicação e, portanto, pelo terceiro dia consecutivo que "ando a líquidos". Muito sumo, muita água e muito chá. Nada de comida sólida nem café.

Ao contrário do que pensava, estou a sentir-me estupenda. O primeiro dia passou-se bem, no segundo algumas dores de cabeça à mistura mas hoje sinto-me especialmente leve e cheia de energia. Na balança também já se nota qualquer coisinha, o que só me dá vontade para continuar.

O objectivo é conseguir fazer a cura durante dez dias. A ver vamos se consigo.

8 de abril de 2011

kiss

Gosto quando o meu mundo se agita ao sabor da minha mente, quando a felicidade paira no ar estampada num sorriso inocente. Gosto dos vossos sorrisos e miminhos pela manhã e dos dias felizes cheios de tamanha simplicidade. Gosto desta felicidade grande, cheia de pequenos momentos impregnados de coisas simples. São elas, as coisas simples, que me vão transformar na pessoa que quero ser.

[gosto de escrever coisas sem sentido; it makes me happy] 

Eu não o descreveria de forma diferente...

Bali – Os deuses não estão loucos [http://www.upmagazine-tap.com/2011/04/bali-os-deuses-nao-estao-loucos/?sms_ss=facebook&at_xt=4d9f124122217643%2C0]


2011/04/01

Não é à toa que lhe chamam “a ilha dos deuses”. Em Bali, na Indonésia, o divino está presente em tudo: nas paisagens, nas pessoas, no clima, nos sabores. Os deuses não estão loucos, mas você pode ficar.

Quando aterramos em Denpasar é já noite cerrada. Pedimos o visto, que é dado na hora, pomos as mochilas às costas e passamos por uma casa de câmbio para trocar alguns dólares de Singapura por rupias. De repente, ficamos cheios de notas e sentimo-nos milionários.

Sabíamos que íamos chegar tarde e a más horas, por isso marcámos um hotel de véspera. A reserva deu direito a um motorista que nos veio buscar ao aeroporto. Ele chama-se Made (que se pronuncia Mádê), tem sorriso fácil e fala razoavelmente inglês. Simpatizamos de imediato com o seu jeito tímido e educado e é dele que recebemos a primeira lição acerca da cultura balinesa. Aqui, os homens têm um de quatro nomes que são atribuídos segundo a ordem de nascimento. Os primogénitos chamam-se Wayan. Depois vêm os Made, seguidos dos Nyoman e por fim os Ketut. Além da lição, dá-nos também um conselho: “Não andem de mota. Podem magoar-se”. Quem te avisa, teu amigo é, já diz o ditado e com razão, porque o trânsito é caótico. Enxames de scooters ziguezagueiam entre os carros. Umas levam famílias inteiras: pai, mãe, o filho de dez anos, a filha de cinco, o reguila de três e o bebé de colo; outras são conduzidas por turistas bronzeados com uma mão no guiador e outra a segurar a prancha de surf. Os carros ultrapassam outros carros pela berma enquanto são ultrapassados por cinco ou seis motas. A certa altura, acho mesmo que Made tem poderes de adivinho, prevendo sempre a direção que os outros vão tomar. Tarefa impossível quando nem carros nem motas parecem vir equipados de série com pisca-piscas.

Chegamos ao hotel, atiramos as mochilas para um canto, tomamos um duche e jantamos na varanda. De um grupo de cinco portugueses, dois andam a cirandar pela Ásia há umas semanas, um mora em Singapura há sete meses, e os outros dois chegaram há um par de dias trazendo-nos pitéus caseiros para matar saudades. Nada contra o nasi goreng (arroz frito) – antes pelo contrário –, mas este pão de Mafra com chouriço assado veio mesmo a calhar.

De outro mundo
Seguindo o conselho de Made, em vez de motas, alugamos um carro e partimos à descoberta da ilha. Na praia de Uluwato as ondas sucedem-se, alinhadíssimas e hipnóticas. Controlamos o surfista que há dentro de cada um de nós – até porque hoje as ondas são areia demais para a nossa camioneta – e optamos por um roteiro cultural. Primeira paragem: o templo de Uluwato. Pagamos a entrada, vestimos um sarong, como manda o protocolo, e um tipo que se auto-intitula guia cola-se a nós. Diz que tem de defender-nos dos macacos, que gostam de surripiar os visitantes. Ao longo da visita repete sempre a mesma lengalenga: “O templo tem 500 anos. Cuidado com os macacos. As ondas em Uluwato hoje estão boas”. Tentamos saber mais coisas. “Quem construiu isto? Há quanto tempo é que está abandonado? Ainda se realizam cerimónias aqui?”. Ele responde: “O templo tem 500 anos. Cuidado com os macacos. As ondas em Uluwato hoje estão boas”. Pede-nos 20 mil rupias pelo serviço e não conseguimos dizer que não – ao fim e ao cabo são dois euros.

Seguimos para oeste. Um casal simpático diz-nos que vale a pena ir até ao templo de Tanah Lot, acessível apenas durante a maré vazia porque fica no meio do mar. Homens e mulheres balineses desfilam trajados de branco e a rigor. Vêm para um ritual que, mais do que pelo aspeto folclórico, deslumbra pela genuína devoção com que os crentes separaram para os deuses o que têm de melhor, seja a mais bela flor do jardim ou a melhor peça de fruta do quintal.

No regresso, decidimos atalhar caminho. Diz-se que quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos, mas, neste caso, a história será outra. Desviados da rota inicial, temos a sorte de dar de caras com Echo Beach. Cá para mim foram os deuses que nos empurraram para aqui, para nos mostrarem mais um cartão postal da sua ilha. Enquanto uns apreciam as últimas novidades da sétima arte pirateadas por um vendedor ambulante, outros tentam aprender com alguns miúdos a arte de lançar papagaios de papel.

Enquanto fotografo o pôr-do-sol penso que, provavelmente, por ter passado boa parte da minha infância nos Açores, consigo sempre perceber as singularidades de uma ilha vulcânica, seja ela no Atlântico, no Índico ou no Pacífico. A humidade cola o suor ao corpo, as plantas têm cores estapafúrdias, os cheiros são mais intensos e a terra emana uma energia tão intensa que entra por nós adentro. Bali tem tudo isso e mais ainda. Tem o condão de nos encher a alma e o coração de paz. E o bandulho de iguarias… o buffet de peixe e mariscos do bar da praia é qualquer coisa de divinal.

Metamorfoses
Espreitamos depois Padang Padang, praia tão boa que merece que o seu nome seja dito duas vezes. O mar continua a não querer nada connosco, surfistas amadores. Seguimos para Ubud. Da janela do carro assistimos à metamorfose que é passar do litoral para o interior. Os surfistas desapareceram, as lojinhas deram lugar a oficinas e os arrozais tomaram conta da paisagem. Em Ubud, mistura-se o chique e o hippie, o sofisticado e o pé descalço, o caro e o barato. É a custo que compramos apenas meia dúzia de coisas. Dá vontade de trazer este mundo e o outro, de ligar para um amigo galerista e dizer-lhe que encontramos um artista talentoso na rua, de comprar espaço a peso de ouro num contentor de cargueiro para levar mobílias que são ao preço da chuva. Os miúdos são negociantes natos e conseguem fazer-nos crer que uma bugiganga qualquer ou um postal que retrata a paisagem acabada de fotografar são a última coca-cola no deserto. Cedemos, não pelas coisas, mas pela alegria que lhes damos quando fechamos negócio.

Em Tampak Siring, nas redondezas de Ubud, mergulhamos na fonte sagrada de Pura Tirta Empul. Reza a lenda que foi o deus Indra quem a criou para regenerar os seus poderes depois de ter sido envenenado por Mayadanawa. Os habitantes acreditam que estas águas têm propriedades curativas. Não sabemos se foi o poder da sugestão mas sentimo-nos tão revigorados que vamos diretos para a noite de Kuta.

Bagus = Cool
Um tipo a imitar Michael Jackson, uma inglesa desafinada a cantar Whitney Houston a plenos pulmões, um espéculo de drag queens ou malabarismos com fogo. Tudo acontece no espaço de 500 metros em Kuta Beach. Bebericamos umas quantas Bintangs (cervejas) no M-Bar e acabamos a dançar no Sky Garden. Aqui, a noite pode ser demasiado ousada e frenética para malta de hábitos pouco extravagantes. Ou então agressiva de mais para quem abusar do jungle juice. É que o dito “suminho” é um cocktail à base de arak (espécie de aguardente), que tem uma percentagem alcoólica obscena.

Fartos de perder tempo no meio do trânsito e de nos perdemos, entregamos o carro de aluguer e ligamos ao nosso fiel amigo Made, que, por um preço estupendo, aceita conduzir-nos por Bali nos dias seguintes. Ainda temos tanto para fazer. Como por exemplo, surfar em Bingin e jantar um belo naco de espadarte com os pés na água na baía de Jimbaran, enquanto cantamos Beach Boys acompanhados por “mariachis” balineses. Também ouvimos dizer que o Ku De Ta, em Seminyak, é o bar mais “in” do momento e que se não formos ver o nascer do sol no monte Batur, um vulcão em Kintamani, é como ir a Roma e não ver o Papa.

Mas isso são cenas dos próximos capítulos. Para já, concentramos todas as nossas atenções neste pôr-do-sol em Balangan. Com os pés na areia e uma Bintang na mão sentimos que encontrámos a fórmula da pedra filosofal. Haverá outra maneira de nos sentirmos mais perto dos deuses?

por Maria Ana Ventura
fotos Maria Ana Ventura e João Pedro Jorge

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