30 de julho de 2010

Good Morning, Vietnam!

Escrevo este post às 23:30. Vou sair agora do escritório. Tive uma semana de trabalho horrorosa, das piores de sempre, que me deitou completamente abaixo. Achei que não iria conseguir terminar tudo aquilo que tinha para fazer. Só me apetecia desistir e mandar tudo para um certo sítio. Não o fiz [afinal de contas, eu não sou uma desistente]. Acabei agora mesmo tudo a que me havia comprometido. Devo ter dormido, no total, umas 15/16 horas esta semana. Mas valeu a pena. Porque amanhã bem cedo, parto para a maior aventura da minha vida. Vou percorrer um país de uma ponta à outra, de mochila às costas como sempre quis fazer, durante um mês inteirinho sem nada nem ninguém que me chateie. Só eu e ele e tudo o que aquele país e aquelas gentes tiverem para nos oferecer.

E eu aviso já que vou querer TUDO.

27 de julho de 2010

Às vezes pergunto-me se valerá a pena tanto esforço e sacrifício

Na maior parte das vezes, acabo por chegar à conclusão que sim, que vale a pena. Noutras, poucas, raras e fugazes, naqueles momentos de loucura pequenina, apenas me apetece desistir. Só isso. Simplesmente desistir. Baixar os braços and let it go with the flow... Só para ver até onde a corda esticaria sem romper...até onde eu iria sem quebrar e me arrepender.

19 de julho de 2010

O melão da Miss Strawberry

Na sexta-feira passada rumámos a Entre-os-Rios. Terra linda, cheia de gente boa. Dos melhores fins-de-semana que passei nos últimos tempos (a par com o anterior). Daqueles em que regressamos a casa a pensar que ainda vale a pena conhecer pessoas novas e partilhar com elas pequenos (grandes) momentos das nossas vidas. E que a família e a amizade são das coisas mais bonitas que existem por aí.

Só não imaginei que fosse capaz de beber tanto vinho verde. Ainda assim, os níveis de sangue no álcool devem ter ficado dentro dos parâmetros normais (nem sequer cheguei a ficar sem cor, pelo que deduzo que tudo esteja bem…)

(ah! Esqueci-me de dizer que fomos de propósito para um baptizado. Era no sábado às onze. Chegámos à igreja às onze e meia, a porta fechada, toda a gente cá fora e padre nem vê-lo. Decidimos perguntar, afinal, a que horas era o baptizado. Resposta da mãe: “já foi, acabou há coisa de cinco minutos”. Boa, Miss Strawberry, mais uma para a posteridade…)

15 de julho de 2010

O Benjamim Button lá de casa


Se bem que, neste caso, o processo de envelhecimento deu-se apenas ao nível dos pés...

I'm not a surprise person

Não sou. Mesmo. Não reajo bem a surpresas, não sei como reagir e, principalmente, nunca reajo da forma que as pessoas que me surpreendem esperavam que eu o fizesse. É uma das minhas principais características e quem me conhece bem, já o sabe. Eu já aprendi a viver com isso. Sou assim, já não há nada a fazer, nunca o escondi…
Demoro tempo a processar as coisas, não gosto de ser apanhada na curva e nunca consigo reagir com a espontaneidade “exigida” (pelos outros, claro!) quando sou surpreendida. Antigamente, isto era um problema enorme para mim. Era frustrante ver a cara de desânimo das pessoas e, por muito que tentasse corresponder às expectativas dessas mesmas pessoas, simplesmente não conseguia. Agora, e já há muito tempo, deixou de ser um problema. Pelo menos, para mim.

E, portanto, não esperem que eu fique feliz e aos pulos de contentamento quando chego a casa, mais tarde do que era suposto, cansada, totalmente de rastos e sem paciência para o que quer que fosse, e me deparo com uma filial da Lusomundo na sala de estar. Apenas porque a pessoa com quem vivo, impulsiva até mais não (arghhh), decidiu fazer um investimento tão gigante quanto o ecrã em questão, sem sequer ter tido a sensibilidade de pedir a minha opinião. Fiquei fula, pois claro que fiquei! E não reagi bem à surpresa. E o G. ficou com olhos de carneirinho mal morto, pois ficou. Eu até acredito que esta decisão tenha sido tomada com a melhor intenção do mundo, mas comigo as coisas não funcionam assim. E magoou-me o facto de não ter sido uma decisão conjunta. Porque é uma coisa importante. E eu acho que as decisões importantes têm de ser tomadas em conjunto.

Eu pondero (às vezes até demais, admito), comparo, analiso, faço contas e mais contas. Ele, pelo contrário, atira-se de cabeça e pensa no resto depois. Somos totalmente diferentes neste aspecto. E eu sei que ele é um querido, que é… but I’m not a surprise person.

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