9 de maio de 2011

A arte de visualizar

Andava às voltas, desde o início da semana passada, com um parecer importante para enviar a um cliente. A coisa não estava, definitivamente, a correr da maneira que eu queria. Acabei por estruturá-lo de uma forma que não a pretendida e enviei-o, muito a medo, para revisão do chefe. Não me sentia bem com o resultado final do meu trabalho, estava completamente insegura em relação ao mesmo. Obviamente, pediu-me para refazer o dito cujo com algumas críticas à mistura.

Se vos disser que durante o fim-de-semana não pensei em praticamente mais nada, não estou a mentir. Preocupa-me quando não consigo fazer bem as coisas. Talvez seja demasiado exigente comigo mesma mas a verdade é que, por princípio, não me contento com nada abaixo da excelência. Até que ontem, antes de adormecer e à custa de tanto pensar no assunto, visualizei o resultado final do famigerado parecer. Visualizei-o precisamente da forma que gostaria que tivesse tomado logo da primeira vez. Hoje, felizmente, foi só chegar ao escritório e pôr no papel todas as ideias que iam na minha mente.

E agora pergunto-me: será que a arte da visualização resulta mesmo ou foi apenas sorte de principiante? É que se resultar mesmo, a minha vida acabou de se tornar mais fácil.

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