A capa quase desfeita.
As folhas envelhecidas, tingidas de um amarelo torrado, já seco, encontram-se manchadas com o sal das suas lágrimas.
Pequenos triângulos vincados em algumas páginas. Marcam-nas no canto superior direito.
Palavras que, decerto, lhe ficaram cravejadas na alma.
Palavras que, decerto, acompanharam os seus últimos dias de solidão e desespero.
Leu-o até ao fim.
O rasto salgado comprova-o.
Mas sei que morreu feliz. Não podia ter escolhido melhor companhia.
2 comentários:
Ainda bem que estás a descobrir lisboa! Eu "vivo cá" há dois meses, a faculdade foi uma boa forma de cá parar, e esta é a melhor cidade de sempre, Lisboa tem sempre algo a dar. Fico contente que a descubras.
Já agora... O livro do F.P. encontraste-o onde? É que ando à procura dele mas é muito caro. *
Emília das Meias às Riscas
O livro não o encontrei, encontrou-me ele ;)
Já fazia parte do património literário lá de casa...
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