30 de outubro de 2009

objectos que falam #2













A capa quase desfeita.

As folhas envelhecidas, tingidas de um amarelo torrado, já seco, encontram-se manchadas com o sal das suas lágrimas.
Pequenos triângulos vincados em algumas páginas. Marcam-nas no canto superior direito.


Palavras que, decerto, lhe ficaram cravejadas na alma.
Palavras que, decerto, acompanharam os seus últimos dias de solidão e desespero.


Leu-o até ao fim.
O rasto salgado comprova-o.


Mas sei que morreu feliz. Não podia ter escolhido melhor companhia.

2 comentários:

Emília Pam disse...

Ainda bem que estás a descobrir lisboa! Eu "vivo cá" há dois meses, a faculdade foi uma boa forma de cá parar, e esta é a melhor cidade de sempre, Lisboa tem sempre algo a dar. Fico contente que a descubras.

Já agora... O livro do F.P. encontraste-o onde? É que ando à procura dele mas é muito caro. *

Miss Strawberry disse...

Emília das Meias às Riscas
O livro não o encontrei, encontrou-me ele ;)
Já fazia parte do património literário lá de casa...

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