16 de setembro de 2009

Coisas ridículas

Eu acho que há coisas que só me acontecem a mim. Ainda não consegui perceber porquê mas talvez um dia destes o universo se justifique.
Ontem tive uma acção de formação interna ao final do dia. Confesso que o cansaço já era algum mas, pelo respeito que tenho por quem passa, dias a fio, a preparar estas formações, fiz um esforço adicional e fui. A intenção não era ficar até ao fim e, dado que fiquei perto da porta de entrada, iria tentar sair de fininho assim que possível...
Após hora e meia, já estava completamente desconfortável, com aquele nervoso miudinho que se instala em nós quando não queremos estar num sítio e começamos a conjecturar a melhor forma de sair dali rápida e discretamente...
Estava eu imersa nos meus pensamentos distantes, thinking on a way out, e pus-me, descuidadamente, a brincar com um dos meus anéis. O estúpido, que não tem outro nome, saltou-me da mão e pôs-se a rebolar, como se não houvesse amanhã, só parando no chão, mesmo em frente à mesa dos formadores.
Um deles levantou-se, apanhou-o e disse: - "Depois venha buscá-lo no fim."
 - "Com certeza, muito obrigada."
Moral da história n.º 1: nunca anseies pelo fim de algo, pois este pode prolongar-se muuuuuito para além das expectativas razoáveis.
Moral da história n.º 2: nunca leves anéis para uma formação e, ainda que o faças, nunca te ponhas a brincar com eles!

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