28 de setembro de 2009

O que tu significas para mim



Lembro-me quando andava completamente perdida. Foi uma fase horrível da minha vida (não há muito tempo atrás) em que, simplesmente, já não esperava nada do amor. Julguei até, naquela altura, que já não seria sequer capaz de voltar a amar...

Sei que te fiz sofrer com as minhas indecisões, com as aproximações repentinas e com os afastamentos inesperados, ainda mais bruscos, vindos do nada, quando tu julgavas (e, às vezes, até eu) que de um recomeço se tratava...

Peço-te desculpa por tudo o que de horrível te fiz sentir. Por te ter feito querer odiar-me e, principalmente, por te ter dado razões para o fazer... Por ter preferido viver na corda bamba, cheia de inseguranças, medos e desconfianças em vez de ter aceite o amor e o conforto que tinhas para me dar...

Mas só assim consegui definir-me e definir aquilo que existia entre nós. E todos os nossos encontros e desencontros, todas as nossas ilusões e desilusões, todos os encantos e desencantos que marcaram essa fase e tanto nos magoaram, serviram precisamente para trazer ao de cima o amor que havia em nós e a certeza de o querer viver. 

E por isso, quero também agradecer-te (aliás, não tenho como não o fazer...). Por seres uma pessoa melhor que eu, por nunca teres desistido de mim, por teres perdoado as minhas falhas, por me aceitares tal como sou. Por me amares da forma como o fazes, sem pedir nada em troca, sem exigências nem desassosegos... Por quereres fazer de mim uma pessoa melhor e, principalmente, por me fazeres querer ser uma pessoa melhor...

Parabéns, querido G., pelo nosso primeiro ano. Amo-te.

2 comentários:

Miss Out Of Reach disse...

Querida Miss Strawberry,

Como eu adoro estes hinos ao amor!!!

Espero que em dia algum, à excepção daqueles inevitáveis para qualquer ser humano, do valor do seu mais que tudo!

E também acho muito importante outra coisa: eles não são perfeitos! É que nem adianta ter ilusões! Existirão sempre coisas, coisinhas, nadas que por vezes valem tudo, que irão sempre mexer com o nosso sistema nervoso periférico, central e arredores!
Mas por todas as outras infinitas coisas boas, temos de os aceitar assim, quando o balanço é francamente positivo!

Poucas são as pessoas que têm esta capacidade: aceitar quem amam tal e qual como são...
Admito que não a tenho. Mas pode ser que um dia consiga fazer!
Mas é inevitável, pelo menos, para mim, não querer mudar a pessoa que tenho ao meu lado! Que mesmo com todos os defeitos que tem, possui uma paciência absolutamente inquantificável para me aturar!

É que eu, tal como todas as mulheres (penso eu de que...), penso demasiado, crio castelos no ar em exagero e as ilusões brotam a uma velocidade que nem os ferraris atingem! E, caras amigas, esperam em demasia é desilusão na certa!

Eu adoro plagiar!! E a este propósito, lembro-me de grande escritor que escreveu algures: "ainda que alguém não te ame como desejas, não signfica que não te ame com todo o seu ser!"

Bem, como isto tudo, já me desviei do teu texto! Peço desculpa por isso!

Apesar da imensidão do meu comentário, queria apenas salientar que é magnifico perceber e ler que o verdadeiro amor, aquele que vemos nos filmes e livros e que nos fazem suspirar, existe mesmo! E vale tanto a pena continuar a acreditar nisso!!!

Obrigada aos dois por partilharem esse amor fantástico e por terem a coragem de o viver!

Infintas felicidades

Miss Strawberry disse...

Miss Out of Reach

Ele, sim, aceita-me tal e qual como eu sou. Eu confesso que ainda não tenho essa capacidade muito bem afinada (junto-me ao teu clube, portanto)! Mas para lá caminho.
O amor não é menor... mas eu sou, sem dúvida, mais exigente!

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